Neste Blog iremos ver assuntos relacionados a segurança do trabalho, principalmente sobre acidentes e seus fatores que são os seguintes:
1 - fatores do ambiente
2 - fatores da tarefa
3 - fatores da organização e gerenciamento relacionados à concepção/ projetos
4 - fatores da organização e gerenciamento das atividades/ da produção
5 - fatores da organização e gerenciamento relacionados a contratação de terceiros
6 - fatores da organização e gerenciamento pessoal
7 - fatores da organização e gerenciamento de materiais
8 - outros fatores da organização e gerenciamento da empresa
9 - fatores do material(máquinas,ferramentas,equipamentos,matérias-primas)
10 - fatores do individuo
11 fatores de manutenção
vamos dar mais ênfase a dois fatores no momento que são:
- fatores da organização e gerenciamento relacionados à concepção/ projetos e fatores de manutenção
existem outras concepções sobre fatores de acidentes de trabalho, mas nosso Blog trata sobre estes.
S.O.S. Segurança do Trabalho
- Fatores de organização e gerenciamento relacionados a concepção de projetos - Fatores de manutenção
quarta-feira, 18 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
CONCEITO DE CONCEPÇÃO E PROJETOS
O conceito de projetos tem sido discutido e tem evoluído ao longo dos últimos anos. A norma ISO 10006 (1997), por exemplo, define projeto como sendo "um processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para o alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos".
Uma das mais completas e convincentes definições de projeto proposta por Tuman (1983) diz que "um projeto é uma organização de pessoas dedicadas visando atingir um propósito e objetivo específico. Projetos geralmente envolvem gastos, ações únicas ou empreendimentos de altos riscos no qual tem que ser completado numa certa data, dentro de alguma expectativa de desempenho. No mínimo todos os projetos necessitam de terem seus objetivos bem definidos e recursos suficientes para poderem desenvolver as tarefas requeridas".
Este conceito pode ser expandido e levar ao entendimento sobre gerenciamento de projetos. Segundo o PMI – Project Management Institute (Pmbok, 2000), gerenciamento de projetos requer aprimoramento da administração de nove áreas de conhecimento vinculadas a processos gerenciais. Estas áreas se referem à integração dos diversos elementos-chave de um projeto, alguns essenciais, outros facilitadores, quais sejam: integração, escopo, prazos, custos, recursos humanos, aquisições, qualidade, riscos, comunicação do empreendimento.
As empresas que estão adotando a metodologia de gerenciamento de projetos tem crescido significativamente nos últimos anos. Contudo, poucas empresas brasileiras têm desenvolvido um modelo de gerenciamento de projetos.
Para as empresas que buscam uma vantagem competitiva pela inovação, gerar competências em projeto passa a ser fundamental. E para atingir o sucesso em projetos é preciso balancear as expectativas dos interessados aos recursos disponíveis, utilizando conceitos, ferramentas e técnicas para obter a excelência no gerenciamento de projetos.
Com o intuito de identificar os fatores críticos de sucesso para a implementação do gerenciamento de projetos numa organização.
No entanto, para que a inovação possa ser incorporada à cultura de uma organização, deve-se encará-la como um processo que pode ser gerido, visando desenvolver e explorar o novo conhecimento, em seus aspectos técnicos e comerciais. O processo de inovação requer abstração, que pode ser comum a todas as organizações e compõe-se dos seguintes elementos:
• Varredura ambiental – esta fase visa identificar e processar os sinais do ambiente interno e externo à organização sobre as ameaças e oportunidades;
• Decisão – esta fase, baseada na visão estratégica da organização, visa interpretar os sinais e optar pela melhor alternativa de ação;
• Recursos – uma vez escolhida a alternativa, a organização deverá encontrar recursos para viabilizá-la; e
• Implementação – desenvolver a tecnologia (inovação) e disponibilizá-la interna ou externamente.
Conceitos de Manutenção
A manutenção pode ser definida, segundo o dicionário Aurélio como: “A medidas necessárias para a conservação ou permanência, de alguma coisa ou situação” e ainda “Os cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de motores e máquinas”. Entretanto, o mais comum é definir a manutenção como “o conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas e equipamentos, visando garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, de qualidade, de prazo, de custos e de vida útil adequados”. Nesta definição, de grande abrangência, a manutenção é caracterizada como um processo. Um processo que deve iniciar antes da aquisição e que tem como principal função o prolongamento da vida útil do equipamento ou sistema.
Tipos de manutenção: Apesar de certas divergências quanto à classificação dos tipos de manutenção. Para alguns autores existem seis tipos diferentes de manutenção: Manutenção Corretiva não Planejada, Manutenção Corretiva Planejada, Manutenção Preventiva, Manutenção Preditiva, Manutenção Detectiva e Engenharia de Manutenção. Outros autores consideram que há apenas três categorias de manutenção - Corretiva, Preventiva e Preditiva – sendo os demais tipos derivados dessas três categorias principais.
Manutenção Preventiva
A manutenção preventiva tem como seus principais objetivos:
* Diminuir os custos com manutenção corretiva;
* Aumentar a vida útil dos equipamentos;
* Minimizar o tempo de inatividade dos equipamentos por motivos de
falhas;
* Estar em conformidade com legislações, normas ou recomendações
de fabricantes e entidades governamentais.
Procedimentos de Manutenção Preventiva:
Manutenção Semanal
* Deve ser realizada por exemplo duas vezes na semana, por um funcionário técnico treinado e autorizado.
Diagrama de manutenção Semanal:
Manutenção Semestral
* Deve ser realizada a cada 6 meses
Manutenção Corretiva
A Manutenção Corretiva visa a atender os casos de reparos ocasionais e
emergenciais, ou seja, aquelas situações que não são passíveis de
prevenção / antecipação. São situações como vazamentos, quebras de
equipamentos e utensílios, ajustes e regulagens, etc.
Procedimentos Para Manutenções Corretivas:
No caso de alguma falha em um gerador cria-se uma necessidade
urgente de uma manutenção corretiva feita por uma empresa ou um técnico devidamente qualificado.
Manutenção Preditiva
É uma variação da manutenção preventiva, onde os componentes são trocados ou verificados antes que apresentem qualquer defeito. Isto é feito com base em estudos que determinam o MTBF, termo inglês que é uma base abreviação de "Maximum Time Between Failures", ou seja "Tempo Máximo de falhas".
sábado, 14 de maio de 2011
Riscos à população por falta de Manutenção
De acordo com dados preliminares, existem cerca de oito mil postos de combustíveis e derivados de petróleo no Estado, dos quais cerca de dois estão mil situados na Região Metropolitana de São Paulo. A obrigatoriedade de licenciamento ambiental para o comércio e distribuição de combustíveis e sistemas de armazenamento de derivados de petróleo deve-se ao fato de que grande parte desses estabelecimentos localizam-se em áreas densamente povoadas. Em caso de vazamentos, podem colocar em risco a população.
Dados da CETESB revelam que, nos últimos anos, houve um número significativo de ocorrências de vazamento de combustíveis, causados pela falta de manutenção de reservatórios e despreparo de profissionais. Um acidente pode causar explosões e incêndios, além de contaminação do ar, solo corpos d'água subterrâneos e superficiais.
De acordo com a Divisão de Tecnologia de Riscos Ambientais da CETESB, os vazamentos em postos de gasolina têm sido responsáveis por cerca de 10% de todas as emergências atendidas,. São 33 casos registrados 1997, 69 em 1998, 67 em 1999 e 54 em 2000 e 25 até setembro de 2001. Com o cadastramento, a CETESB terá informações precisas de quantos postos estão em operação e onde estão localizados. Dessa forma poderá realizar um amplo diagnóstico do atual estado dos seus equipamentos e instalações, para prevenir eventuais problemas de vazamento e exigir as providências necessárias.
Prédio que desabou em Belém (PA) deixou três mortos em janeiro deste ano
O governo do Pará divulgou nesta sexta-feira (15) o parecer sobre a queda do edifício Real Class, de 34 andares, que estava em construção e desabou em Belém no dia 29 de janeiro deste ano. Falhas como o uso de estribos de atracação dos vergalhões menores do que os recomendados causaram o rompimento de dois pilares do térreo.
O relatório produzido por seis peritos do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves foi entregue ao delegado Rogério Moraes, que preside o inquérito aberto para investigar a causa do desabamento do prédio.
O delegado disse que ainda analisará os dados, mas já decidiu intimar o calculista responsável pelo projeto de estrutura do prédio, Raimundo Lobato, uma segunda vez. A previsão é que isso ocorra na próxima semana.
Segundo o delegado, o inquérito deverá ser concluído até o final do mês. Ele não antecipou se o parecer do CPC fará com que Lobato seja indiciado pelo acidente que acabou provocando a morte de dois operários da construção civil e uma vizinha do prédio.
O diretor geral do CPC, Orlando Salgado, também preferiu não fazer referências a responsáveis. Ele disse que o parecer se restringiu a apontar o resultado de análises feitas no material da construção e nos projetos técnicos.
Salgado disse que o desabamento teve diversas causas, entre elas falhas na concepção do projeto para um prédio de 34 andares - se optou por pórticos simples para cada pavimento, quando o certo seria os pórticos múltiplos - e erro de dimensionamento.
Dois pilares, explicou, foram construídos utilizando estribos (peças para atracação de vergalhões) com medidas erradas. Embora seja norma utilizar material com, no mínimo, cinco milímetros de diâmetro, se optou por 4,2 milímetros.
Os estribos não suportaram a pressão dos vergalhões e se romperam, resultando no rompimento de dois pilares do térreo.
Conforme o CPC, os problemas causados pelos erros de cálculo poderiam ter sido contornados se a construtora tivesse submetido o projeto estrutural a uma segunda opinião técnica. Essa é uma norma nacional, mas não foi cumprida.
Problemas na fundação ou provocados pelo vento foram descartados pelos peritos.
O relatório produzido por seis peritos do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves foi entregue ao delegado Rogério Moraes, que preside o inquérito aberto para investigar a causa do desabamento do prédio.
O delegado disse que ainda analisará os dados, mas já decidiu intimar o calculista responsável pelo projeto de estrutura do prédio, Raimundo Lobato, uma segunda vez. A previsão é que isso ocorra na próxima semana.
Segundo o delegado, o inquérito deverá ser concluído até o final do mês. Ele não antecipou se o parecer do CPC fará com que Lobato seja indiciado pelo acidente que acabou provocando a morte de dois operários da construção civil e uma vizinha do prédio.
O diretor geral do CPC, Orlando Salgado, também preferiu não fazer referências a responsáveis. Ele disse que o parecer se restringiu a apontar o resultado de análises feitas no material da construção e nos projetos técnicos.
Salgado disse que o desabamento teve diversas causas, entre elas falhas na concepção do projeto para um prédio de 34 andares - se optou por pórticos simples para cada pavimento, quando o certo seria os pórticos múltiplos - e erro de dimensionamento.
Dois pilares, explicou, foram construídos utilizando estribos (peças para atracação de vergalhões) com medidas erradas. Embora seja norma utilizar material com, no mínimo, cinco milímetros de diâmetro, se optou por 4,2 milímetros.
Os estribos não suportaram a pressão dos vergalhões e se romperam, resultando no rompimento de dois pilares do térreo.
Conforme o CPC, os problemas causados pelos erros de cálculo poderiam ter sido contornados se a construtora tivesse submetido o projeto estrutural a uma segunda opinião técnica. Essa é uma norma nacional, mas não foi cumprida.
Problemas na fundação ou provocados pelo vento foram descartados pelos peritos.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Acidente no estádio Fonte Nova em 2007
Falta de manutenção no estádio Fonte Nova em 2007 causou acidente e matou 7 torcedores no jogo Bahia x Vila Nova. Além da falta de manutenção, o acúmulo de água nos degraus, a deficiência da drenagem, a umidade e a ação do tempo contribuíram para a corrosão. O nível de corrosão não estava somente naquela parte da laje. Vigas de sustentação e pilares estavam desgastados, comprometendo ainda mais a resistência e a segurança do anel superior.
Acidente na aeronave llyushin-62 no Irã
Pelo menos 17 pessoas morreram no dia 15 de julho de 2009 quando um avião de passageiros pegou fogo ao aterrissar em um aeroporto no Noroeste do Irã, informou a agência de notícias estatal Irna. Ao todo, 153 pessoas estavam a bordo.
A aeronave, um Ilyushin-62, de fabricação russa, seguia de Teerã a Mashhad.
O Irã registrou diversos acidentes com aeronaves nos últimos anos, principalmente por falta de manutenção, e agora é criticado em todo o mundo pela falta de segurança.
A aeronave, um Ilyushin-62, de fabricação russa, seguia de Teerã a Mashhad.
O Irã registrou diversos acidentes com aeronaves nos últimos anos, principalmente por falta de manutenção, e agora é criticado em todo o mundo pela falta de segurança.
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